terça-feira, 17 de abril de 2012

MULHERES DESEQUILIBRADAMENTE FEMINISTAS



Por Caliana Mesquita

Mulheres feministas

A mulher lutou durante décadas pela sua liberdade. Ganhou no campo profissional uma igualdade que os homens jamais imaginaram que elas conseguiriam conquistar. Hoje ocupam cadeiras na política, chefiam empresas e até no futebol mostram que são tão boas quanto os homens. As mulheres conseguiram fazer bem as funções que antes só pertenciam a eles, porém deixaram de lado a vida pessoal e sua real importância na construção da sociedade.


A ânsia pela independência feminina trouxe para a sociedade resultados negativos. A mulher mãe, deixou de assumir o papel de educadora, seu tempo hoje se divide entre a casa, o trabalho e sua vontade de continuar vivendo. De fato a mulher não podia continuar submissa ao homem, abdicar da sua vida enquanto ele a vivia. Porém, se a família moderna não representa mais os padrões conservadores, que dividiam as tarefas domiciliares, onde o pai gerava renda e a mãe educava, quais referências serão levadas pelos filhos?

Dilma

Os jovens do século XXI não respeitam mais os pais, a figura paterna já não impõe o respeito de antes, a materna tornou-se irritante. Os filhos de hoje, antes de completarem a maior idade, já se sentem donos da própria vida. A mãe amiga foi substituída pela amiga inconsequente, pois seus conselhos quando não são caretas e antiquados, representam ameaças, pois nos tempos “modernos” mãe e filha tornaram-se concorrentes. E quem ousa contestar tal afirmativa? Qual outra figura social teria força para impor limites e trilhar regras familiares, senão a mãe tradicional?


As mulheres se queixam que não se fazem mais homens como antigamente. Cavalheiros natos, que abriam a porta do carro, faziam serenatas, enviavam flores sem necessitar de uma data especial, apenas pelo prazer de presentear a quem se gostava. Não se fazem mais “Robertos Carlos”, “Erasmos Carlos”, que traduziam com doçura a palavra mulher, em suas lindas melodias, expressando seu amor, mas acima de tudo, seu respeito pelo ser humano que representava, para sociedade, o equilíbrio da emoção e da razão.


Essas mudanças no comportamento masculino, reflete-se as atitudes da mulher moderna, que busca o namorado na porta de casa, sente-se orgulhosa em dividir uma conta em mesa de bar, inicia uma relação sem conceder ao homem o prazer em conquistá-la, se entrega como se o sexo fosse uma banalidade. Os homens, por sua vez, se acomodaram a esta facilidade. Cortejar uma garota que preserva valores, até conquistá-la, passou a se perda de tempo. mulher



Na sociedade, as musicas que ocupam as programações das rádios do país, tratam a mulher como mero objeto sexual, estimulando a violência e agredindo a essência da representatividade feminina na vida do ser humano. Os funks cariocas, os pagodes baianos, buscam banalizar a mulher e passam normalmente pela censura, pois tal comportamento tornou-se comum para a sociedade.


A sensação que se tem, é que a própria mulher jogou fora sua conquista pelo respeito dos homens. Ganhou no mercado de trabalho, mas perdeu na vida pessoal. As famílias modernas estão desordenadas, pois não se tem mais quem conduza a formação dos futuros cidadãos. Pai e mãe trabalham, e quem cuida dos filhos?Filhos crescem, e quem os ensinam a vida? A sociedade perdeu seu ponto de equilíbrio, a emoção venceu a razão

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